Neste sábado, dia 17, a tarefa para oficina do Apalpe é levar dez objetos vermelhos.
Desta vez, não é preciso ter necessariamente um vínculo afetivo com o objeto.
Quem quiser, e puder, pode até comprar um objeto vermelho.
“O vermelho é a cor do sangue, é a cor do comunismo, é uma cor quente”, provocou Marcus Vinicius Faustini.
Obs: Os participantes devem evitar as roupas vermelhas neste dia.
Estou adorando estes encontros aos sábados… novidades… criação… Faustini é maravilhoso.
Acredito que as atividades que ocorrem pela manhã fazem o pré-tarde. Por exemplo,
no sábado teve o inventário de objetos vermelhos que tomaram o âmbito de história narrada oralmente. Pela tarde, tivemos o incrível Cadu, que com sua doce voz encantou a todos com seus Tapetes Contadores de Histórias…. agora vamos ver no próximo encontro como será a questão do quarto….
Eu via uma grande fogueira e pessoas à volta contando suas histórias.
A fogueira era composta de cerca de 400 objetos (!) que variavam desde tampinha de saleiro até luva de box, passando por batom, sapato, livro , pente e mais um tanto de quinquilharias.
E as histórias? Ah! Estas eram tão ou mais inusitadas que os objetos que as instigavam. Retirados aleatoriamente da grande fogueira, provocavam a mais inusitada contação.
Dentro de mim , eu não cabia ouvinte …queria intervir, interferir e de certa forma o fiz, porque meus objetos estavam lá.
As estórias foram se entrelaçando…já nem eram tão inusitadas assim. Como os objetos sobrepostos , ficamos todos , juntos e misturados.
A roda depois se desfez.
A fogueira ? Continua crepitando!