Imagens e movimento

Beá Meira pinta a letra de Magalhanze

Está no ar o primeiro programa de auditório da Web. O Funk do Magalhanze, famoso por inventar palavras, levantou a plateia. Na sequencia, o pessoal do Enraizados cantou Licença Poética, enquanto a arquiteta, arte-educadora e artista plástica Beá Meira pintou a letra Magalhanze numa tela no mesmo palco. O evento ficou lotado e, quem não conseguiu assistir no auditório, conferiu o programa através de um computador colocado do lado de fora da Cia. dos Atores.

Como quem não comunica se trumbica, o programa teve até prêmios para o público, como nos tradicionais similares da TV convencional. Quem pensar um subtítulo para o programa do Apalpe ganha a coleção completa de livros Tramas Urbanas”. Depois, Junior Perim falou sobre economia criativa e cultura, sem meias palavras: “Criativa é a galera que constrói uma metodologia e consegue, a partir daí, se inserir no mercado e transformar isso em geração de renda e trabalho”, disse.

Lobo e Junior Perim conversam com o público do Apalpe

Também esteve no palco o mestre dos quadrinhos Lobo, da editora Barba Negra. O coordenador do Apalpe perguntou quem lê quadrinho hoje e Lobo explicou. “Antigamente o público era o menino pequeno que lia super- herói. Hoje isso mudou. Tem gente de todas as classes sociais e idades. A minha editora tem seis meses, e somos focados em histórias em quadrinho e universo pop, tem muito a ver com TV e Internet.

Enquanto isso a plateia também registrava o programa com uma câmera de segurança. O programa rolava e a artista plástica Beá Meira, parceira de fé do Apalpe, pintava palavras em sua tela. Beá falou da origem da união entre palavras e artes plásticas. “Quero promover a experiência artística para as pessoas. No Brasil o grande movimento que trouxe a visibilidade para a palavra foi a poesia concreta”, acredita Beá. Perguntada se pixo é arte, a artista não teve dúvidas: “Sim, tem pintura e atividade cultural e corporal”.

Rafaelle Castro e Eliana Souza e Silva falam sobre a importância da universidade

Foi lançada também a campanha “Eu Quero o Apalpe Aqui”, com as pessoas pedindo uma visita do projeto pelo twitter @defavelas ou deixando uma mensagem no blog www.apalpe.wordpress.com. Uma forma de estreitar ainda mais o contato com a periferia e com pessoas como Eliana Souza e Silva, que é Doutora em Serviço Social e Diretora da Redes de Desenvolvimento da Maré, onde criou o pré-vestibular social que está botando gente da Maré na universidade. “Vim da Paraíba para a Maré com cinco anos. Cresci lendo muito e estudei em todas as escolas da Maré, mas eu queria muito ir para a universidade. Busquei esse caminho, mas tem a ver com o meu núcleo familiar, tanto que meus cinco irmãos passaram pela universidade” contou Eliana.

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