Uma roda de debate comandada pelo secretário de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu, Écio Salles, abriu as programações do Apalpe nesta sexta-feira, dia 21, na Cia. Dos Atores, na Lapa. Para falar sobre o processo de ensino do projeto, coordenado pelo cineasta Marcus Vinícius Faustini, foram convidados o ativista cultural George Araújo, que participou da oficina Guias Afetivos, no Sesc Madureira, e a socióloga Rafaelle Castro, aluna do Apalpe na Escola Livre da Palavra, na Lapa.
Écio explica ao público que lotou o auditório da Cia. Dos Atores que a ideia do encontro é debater a impressão dos alunos do Apalpe ao longo do processo criativo. Para George, o projeto teve papel decisivo no desenvolvimento da sua escrita. “Me surpreendeu descobrir que a escrita não era um fim. A arte era o fim. A ideia era escrever em cima de dispositivos. O processo é rigoroso e a coisa é séria”, enfatiza.
Para Rafaelle, o Apalpe significou circulação, contato e encontro. “Conheci pessoas que eram muito parecidas comigo, pessoas que circulam pela cidade. Isso foi pra mim o pulo do gato pra compreender o que eu estava fazendo ali. Eu continuo me perguntando pra que serve o planejamento urbano. O Apalpe me ajuda a juntar tudo”, conta a socióloga.