Logo após as primeiras falas dos integrantes da mesa do Apalpe, a internauta Cristina Souza enviou pelo Twitter do projeto – @defavelas – a seguinte pergunta: “Qual é o lugar de uma pessoa na cidade”. O ativista cultural George Araújo respondeu: ”Não existe um lugar específico para uma pessoa na cidade. O lugar é onde você está podendo exercer alguma observação, horas interagindo e horas captando elementos”.
Faustini também aproveitou para fazer uma pergunta: “Vocês estão falando muito da referência em mim. Mas ao mesmo tempo, todo a minha estratégia era colocar vocês negociando um com o outro, pois criar é uma negociação com o mundo. Como foi pra vocês terem que negociar com as estratégias e com os outros atores do apalpe?”.
“Encontrei pares no desejo de circular pela cidade. Nunca havia convivido com atores, por exemplo, e isso foi uma experiência renovadora. Sobre negociar, o desejo era igual, mas pude perceber as diferenças. Convivi com pessoas com ideias parecidas com as minhas, mas com outro formato. Negociar esse espaço com o outro foi muito interessante”, responde Rafaelle.