Apalpianos em cena

Respira, inspira, lentamente… Solta o corpo e se entrega. E não é que se entregaram mesmo? Os 11 atores do projeto Apalpe, que chegaram pontualmente às 10h deste sábado no Iban para mais uma oficina, começaram o dia com exercícios de alongamento e respiração.

Comandados pelo coordenador Marcus Vinicius Faustini, formaram duplas ou trios e seguiram para a primeira missão do dia: escolher dois ou três textos escritos pelo próprio grupo e, em dois minutos, apresentar  argumentos para defender suas escolhas.   

Santiago e Glorinha foram os primeiros. Um dos textos que a dupla selecionou foi Boca de Caçapa. E a decisão no argumento foi unânime: “Ambos temos vontade de conhecer de perto este texto por causa da musicalidade e fluência”, concordou a dupla.

Vivian, Marcus e Cristina escolheram Apelidos Apelidados e Terminal. Para defender a primeira obra, o argumento foi que o texto apresenta uma ligação forte com o cotidiano. “Todo mundo na vida já colocou apelido em alguém ou teve um. Além disso, existe um quê de poesia e adiamento para trabalharmos”, comenta Cristina. E sobre o segundo texto Marcus explica: “Terminal nos apresenta um ritmo próprio, um dinamismo interessante”.

Já Luciana e Leandro trabalharam com No Ponto e Goiabas ao Vento. “No Ponto brinca com nossas memórias, traz para nossa realidade histórias que todo mundo já passou em pontos de ônibus, seja esperando muito tempo ou vendo coisas inusitadas. Como moro na Ilha do Governador sei bem o que esperar bastante tempo num ponto”, revela Luciana, que fala ainda sobre a outra escolha da dupla. “Nossa segunda opção foi escolhida por se tratar da crueldade das crianças, que sabem ser malvadas com propriedade”.

Marcelo Patrocínio e Marina ficaram com Férias em Paquetá e Rio 45 Graus. “Os dois textos nos possibilitam contrapor informações. Em Rio 45 Graus, além de trazer memórias, podemos fazer uma relação com elementos internos. Não queremos cair no clichê do sexo”, diz Marcelo.

Xaropinho do Capeta, Subjeticidade e A Gente se Perde Da Gente foram os eleitos do trio Alex Nanin, Talitta e Alex Teixeira, Talitta apresenta seus argumentos: “Em Subjeticidade é criado um balanço da trajetória de vida da personagem. Tem crítica e poesia”. De acordo com o grupo, Xaropinho do Capeta entrou na lista dos escolhidos por ter tiradas cômicas e muita identificação pessoal.

Luiz Salazar, Marilene e Tetsuo preferiram Black Rio Total e Boca de Caçapa. “Conseguimos identificar muito de pertencimento no texto da Talitta. Além disso, queremos trazer filosofia para discussão”, fala Tetsuo.

Confira aqui a galeria de fotos dos ensaios e performances dos atores do Apalpe.

Sobre alebizoni

Jornalista especializada em Mídia e Educação
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3 respostas para Apalpianos em cena

  1. Luiz Fernando Pinto disse:

    Fico muito feliz por todo esse fluxo!!
    Jamais deixaremos de ser Apalpianos, saudades de tudo e todos!

  2. Cristina HARE disse:

    O texto que interpretamos de Luiz Fernando , chama-se Apelidos e Apelidados…por ironia ou porque feitiços viram contra feiticeiros, nosso trio acabou ganhando o nickname de Gera , em alusão ao grupo Gera Samba…Basta olhar a nossa foto pra saber que seria redundante explicar o porquê!

    Hare
    http://www.tvhare.com

  3. tetsuo takita disse:

    black rio total da elis pinto é um texto delicioso e cinematográfico, uma grande responsabilidade para eu e marilene de criar uma boa cena com ele e interpretá-lo. espero fazer o melhor que puder!!!

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