O Apalpe amarelou. A diferença brotou em meio à igualdade dos trabalhos. Nesta atividade, o amarelo, dispositivo criado por Faustini, se repetiu nos diferentes territórios presentes na oficina.
Colorir o mundo de amarelo foi a proposta do exercício apresentado pelos participantes do Apalpe no último sábado. O desafio sugerido na semana passada foi que cada um apresentasse seu quarto, sua rua ou seu ônibus em amarelo.
A apresentação deveria ter cinco fotografias e um texto de 15 linhas. Todo esse material foi impresso e levado ao Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), aonde aconteceu o terceiro encontro do grupo.
A produção foi tão diversificada quanto o grupo que integra o Apalpe — um mosaico com representantes de diversos territórios da região metropolitana do Rio de Janeiro.
“Meu tucumã é ouro”, “Minha rua é toda amarela”, “Rua Amarela”, “Lapa Amarela” foram algumas das produções apresentadas em suportes diversificados, como textos, cartazes, vídeos e fotografias.
Porém, o exercício se prolongou com a apresentação dos trabalhos, o que também serviu para os integrantes do Apalpe pensarem em estratégias de exibição de seus trabalhos.
Nesse sentido, o primeiro passo foi mostrar a produção para o colega ao lado. Depois, o trabalho do colega foi exibido para uma pessoa, depois para três, depois para cinco e, por fim, para todo o grupo.
Nesta dinâmica, frisa Marcus Vinicius Faustini, autor do Guia Afetivo da Periferia e coordenador do Apalpe, se evidencia a importância do processo de recepção para a fruição da obra. “A forma de apresentação dos trabalhos será uma questão que pensaremos no nosso encontro em setembro”.
Veja alguns trabalhos:
Vídeo produzido por Flávia Muniz : <http://www.youtube.com/watch?v=CaTLlJ0i-I4>
Exercício no blog de Flávio Ozório: http://fozmen.blogspot.com/
Link para blog de Tetsuo Takita: http://www.tedipassaro.blogspot.com/
Adorei esse trabalho. Fez com que eu conhecesse mais ainda a minha capacidade de criação em minutos. É incrível poder apalpar as possibilidades de resolver problema, e como se isso não bastasse , dar luz a vontade de criar mais soluções pra outros possíveis problemas que só existem no campo das idéias.
Amarelar tudo me deu excitação.